Em 2023, depois de muito tempo, o brasileiro pobre foi reincorporado ao circuito do consumo. Ressurgiram filas em atacadões, mercadinhos, padarias, pizzarias e – supremo êxtase – nos açougues das periferias. Nestes, longas filas nos períodos festivos e no início do mês, lembrando aquele soluço de prosperidade que expirou há quase uma década. O pobre