O garoto deve ter 11, talvez 12 anos. Na mesa do restaurante em frente à enseada de Botafogo, lá no Rio de Janeiro, comia silenciosamente. Nem recorria à mesa para apoiar a marmita de isopor: sustentava-a com uma das mãos, enquanto com a outra manuseava o garfo de plástico, revolvendo o feijão preto, o macarrão,