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A procissão de viajantes que a Feira abriga

Coisa de se admirar no centro da Feira de Santana é a procissão de viajantes que visita a cidade às segundas-feiras. Durante toda a semana o afluxo é grande, é verdade, mas a segunda-feira é especial. Não apenas pelo movimento mais intenso no Centro de Abastecimento e no entorno, mas porque o dia, em si,
As lembranças são dos anos 1980. Naquele tempo a Sales Barbosa não devia ser tão movimentada. Mas, menino, supunha que o ir-e-vir era intenso, compararia hoje ao da Avenida Paulista, ao da Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro. Via-me desnorteado observando o mundo de baixo, mulheres e homens passando apressados, numa vertigem.
“Adeus ribeirinhos dourados./Adeus estrelas tangíveis./Adeus tudo que é de Deus./Deram um fuzil ao menino”.                                             (Deram um fuzil ao menino, de Firmino Rocha, poeta grapiúna) Na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York,
“Quem do meu verso desfruta/Não troca por qualquer um” o mote é de Romildo Alves e os versos de Nivaldo CruzCredo   Escrevo por diversão/Gosto é de misturar Letras, Frases e falar/Do meu gostoso sertão, Feito perneira e gibão/Macaxeira e jerimum, Falo das forças de Ogum/E também da nossa luta. Quem do meu verso desfruta/Não
Inaugurada em 7 de setembro de 1948, a Rádio Sociedade de Feira, pioneira do interior, cresceu e fez a cidade crescer. No mês em que Feira de Santana comemora 191 anos de independência político-administrativa, emancipada do município de Cachoeira no dia 18 de setembro de 1833, há muito mais o que comemorar. Antes disso, festeja-se
O analista politico e ronaldista de carteirinha, Genivaldo Leal Vitório, o Irmão Niel afirmou essa semana para o jornalista Jânio Rêgo (Blog da Feira), que “ já deu para Zé Ronaldo”. Niel disse ao jornalista que essa expressão, “já deu!” tem ecoado em todos os lugares que tem visitado. Niel ainda afirmou, “o jornalista comentou

Capitão Innocêncio Affonso do Rêgo

Foi preciso @kydelmir_dantas , lá em Mossoró, me ceder, fiado e sem garantia de pagamento, um exemplar, xerocado e encadernado, do livro “Lucas, O Demônio Negro”. Até ali apenas sabia do livro, já tinha lido o ABC, o inquérito e o processo, notas e artigos, vários, sobre Lucas Evangelista, Lucas da Feira, já vivia na

Roda-Viva tocando no rádio

Durante a pandemia ouvia muito a programação musical das emissoras de rádio. As noites eram estranhas. Sobretudo nos primeiros meses do isolamento social, as notícias alarmantes sobre mortes se avolumando. O rádio ligado, à noite, afastava um pouco as apreensões, os medos, a própria solidão, pitoresca, que não era individual, mas coletiva. Foi quando numa

O canto precoce do sabiá

Foi no domingo de manhã. Depois de longos meses de silêncio, ouvi o trinado de um sabiá. O sol era caricioso e o céu, muito azul, já tinha um quê de primavera, até de verão. Ouvi-lo, então, tornou o momento na manhã muito mais especial. Atento, notei também o canto mais constante da casaca-de-couro e

Sal e Salinas

Chico Magro tem um olho cego, usa óculos escuros, lentes pretas, uma mais clara, no olho são, vê pouco, só o vulto. Encandeia, traz visões, molduras de luzes, encorpa a voz. Mas ouve tudo, é um danado: conhece a passada e murmúrio de quem vem à distância, lá em Areias Alvas, e ele mora já
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