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André Pomponet

Andreza Conceição
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Antonio Rosevaldo

Jolivaldo Freitas

Laila Geovana Beirão

Daniel Rego

Falta pouco menos de um ano para as eleições municipais. Na Feira de Santana, porém, a sucessão começa a virar assunto obrigatório em qualquer roda de conversa. Após as santas celebrações religiosas, nos pecaminosos botequins da cidade, nas esquinas, feiras-livres, terminais de ônibus, mas – sobretudo – nos aplicativos de conversa os papos rolam soltos.
A coruja veio atravessando a noite de domingo em seu voo e, após um breve ruflar de asas, soltou um prolongado pio, que foi se perder mais à frente, sobre o casario da Queimadinha imerso na escuridão. Quase não havia testemunhas: a meia-lua inteira bem no alto do céu da Feira, umas estrelas pálidas que

A lista de judeus notáveis

1905 – Adolph Von Baeyer; 1906 – Henri Moissan; 1907 – Albert Abraham Michelson; 1908 – Gabriel Lippmann; 1910 – Otto Wallach; 1915 – Richard Willstaetter; 1918 – Fritz Haber; 1921 – Albert Einstein; 1922 – Niels Bohr; 1925 – James Franck; 925 – Gustav Hertz; 1943 – Gustav Stern; 1943 – George Charles de

Cuba é patrimônio do meu coração

Hoje rodei muito por Havana, atravessei a famosa Malecon e fui  até a cidade de Playa, onde se vê casas bonitas. Conheci também o Memorial de La Denuncia, em Miramar, que expõe os ataques imperialistas sofridas por Cuba desde 1959. Conheci muitos cubanos, eles gostam muito do Brasil e pude conversar sobre o regime Cubano
  “Todo menino é um rei Eu também já fui rei Mas, quá! Despertei” (Todo Menino é um Rei, de Nelson Rufino e Zé Luiz do Império)   “Agora é a vez do menino”, comandou o homem, colocando a criançasobre a mesa em torno da qual se reunia um grupo de músicos. Era 8 de

Desde que o samba é samba

Ouvi muito samba durante a pandemia. Era uma maneira de afastar as sensações ruins – medo, insegurança, apreensão – e de alimentar a expectativa de um amanhã mais promissor, sem as incertezas da Covid-19. Reservava as noites para mergulhar nos sons dos surdos, pandeiros e tamborins. Como tudo ficava silencioso e os temores – reais

O mesmo do mesmo

Meu pai, o saudoso João Ferreiro, dizia que eu era sertanejo centralense baiano, por conta de eu ter nascido na cidade de Central. Hoje, essa identificação faz mais sentido do que dizer que sou feirense. Nossa autoestima de feirense tem sido agredida ao longo do tempo nessa cidade de ricos coronéis urbanos, brancos e racistas.

O roteiro da antiga linha circular

Os ônibus brotavam abruptamente da rua Arivaldo de Carvalho. Naquele tempo de poucos carros – metade dos anos 1980 – a via, calçada, era de mão dupla. Passavam do lado esquerdo do antigo bar Ferry Boat e avançavam para a rua Voluntários da Pátria, no começo do Sobradinho. A gente se aglomerava na calçada da

Calor e mudanças de hábitos

Mal começou a primavera, mas o calor tem sido rijo aqui na Feira de Santana. As temperaturas são dignas dos verões mais abrasadores. Logo cedo – aí por volta das 9 horas – o suor escorre pelos semblantes e é necessário buscar sombras. Há quem se proteja com sombrinhas ou guarda-chuvas; outros resguardam-se sob as

Sou nordestino e sertanejo das caatingas

Há anos perdi o meu sotaque caatingueiro. Antes, falava ‘genti’, adotei o ‘tchi’ final. Deixei para trás parte da minha formação cultural. A forma de falar revela de onde a pessoa veio, qual a sua origem. A sua essência. No Dia do Nordestino fiquei a maturar esta minha mudança na forma de falar. Não de
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