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Mwanene

André Pomponet

Antonio Rosevaldo

Jolivaldo Freitas

Laila Geovana Beirão

Daniel Rego

“…porém com todo defeito, te carrego no meu peito”

Cheguei a Feira de Santana em 1969. Naquele ano, pela primeira vez, o homem pisava na lua. Fato deveras impactante para o mundo e que levou Gilberto Gil em uma decepção poética a profetizar “… é chegada a hora de escrever e cantar talvez as derradeiras noites de luar”. Contrariando a licença poética de Gil,
A placa branca anuncia o suco a 6 reais: abacaxi, laranja, goiaba. Mas o sabor regional está é nos sucos de murici, bacuri, graviola, cupuaçu. A letra trêmula, rabiscada com pincel atômico, também anuncia tamarindo, cajá, maracujá. Logo do lado, o título “cardápio” se anuncia numa letra verde, ondulada, noutra tabuleta. Nela – os pratos

Márcio Punk e a saga dos vaqueiros da Feira

A placa é um exemplo em bronze de um estilo político: registra a presença do senador Antônio Carlos Magalhães (ACM), ‘Presidente do Congresso’ e omite o nome do Prefeito Municipal, na época Clailton Mascarenhas, que estava há pouco mais de um ano no cargo sucedendo o falecido prefeito José Falcão da Silva, eleito em 1996,

Feira ferve com remoção de camelôs do centro

Expirou ontem (15) o prazo dado pela prefeitura para os camelôs que trabalham nas ruas centrais da Feira de Santana se mudarem para o festejado shopping popular, erguido ali na área do maltratado Centro de Abastecimento. Mas, hoje, ninguém fez a mudança: estava todo mundo lá no calçadão da Sales Barbosa, na avenida Senhor dos
O dia de segunda-feira em nossa casa era bem movimentado. Logo cedo, chegava o meu tio Antônio – Tonho para os mais chegados – irmão da minha mãe. Fazendeiro e pecuarista no vizinho município de Tanquinho, vinha fechar negócio no Campo do Gado, ainda hoje importante entreposto comercial de pecuária em Feira de Santana. Tio

Mudanças climáticas na Feira

Choveu na noite de domingo aqui na Feira de Santana. Lá fora, via-se a poeira d’água, esbranquiçada, diluindo o centro da cidade mergulhado nas sombras e no silêncio. Nuvens sanguíneas se espalhavam pelo céu. Mas houve sol de primavera ao longo do dia. E também choveu algumas vezes. Uma luminosidade baça prevaleceu durante as precipitações.
Teremos, neste pleito que se avizinha, uma eleição atípica, ocasionada, obviamente, pela presença de uma pandemia que, desde março, nos obrigou a graus distintos de distanciamento social. Elegeremos cerca de 5.570 prefeitos e 57.930 vereadores. Eleições são festas cívicas da democracia, a escolha dos políticos por meio do voto, mas, jamais, pode-se reduzir a vida

Naquele mês de setembro de 2016

ExpoFeira – Com pandemia e acrescento sem  o criador Benício Cavalcante  a ExpoFeira perdeu completamente o sentido. Em junho ainda falou-se em uma exposição on line. Mas o som dos chocalhos sem o  cheiro de estrume não tem o mesmo significado dessa festa rural que acontece às margens da BR-324, a rodovia Feira-Salvador-Feira. Há quatro

Crônica da tarde ensolarada de sábado

Dobro a esquina da Voluntários da Pátria – nome feio, frio, cartorial para uma artéria pulsante – e ouço o ronco aflito dos motores dos veículos que sobem e o freio estrepitoso dos ônibus que descem a famosa rua que conduz ao Sobradinho. Em torno, painéis reluzentes anunciam padarias, lanchonetes, restaurantes, lojas de materiais de
Depois de muito tempo, hoje (10) o sol se pôs sem nuvens na Feira de Santana. Aquela aquarela que se acende quando o céu está limpo finalmente retornou, soberba. Nela, tons azuis, amarelos, vermelhos, esbranquiçados, se sucedem, antes que as lâmpadas elétricas faísquem, ferindo a escuridão iminente. À distância – além daquele vale que desemboca
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