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Antonio Rosevaldo

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Inaugurada em 7 de setembro de 1948, a Rádio Sociedade de Feira, pioneira do interior, cresceu e fez a cidade crescer. No mês em que Feira de Santana comemora 191 anos de independência político-administrativa, emancipada do município de Cachoeira no dia 18 de setembro de 1833, há muito mais o que comemorar. Antes disso, festeja-se
O analista politico e ronaldista de carteirinha, Genivaldo Leal Vitório, o Irmão Niel afirmou essa semana para o jornalista Jânio Rêgo (Blog da Feira), que “ já deu para Zé Ronaldo”. Niel disse ao jornalista que essa expressão, “já deu!” tem ecoado em todos os lugares que tem visitado. Niel ainda afirmou, “o jornalista comentou

Capitão Innocêncio Affonso do Rêgo

Foi preciso @kydelmir_dantas , lá em Mossoró, me ceder, fiado e sem garantia de pagamento, um exemplar, xerocado e encadernado, do livro “Lucas, O Demônio Negro”. Até ali apenas sabia do livro, já tinha lido o ABC, o inquérito e o processo, notas e artigos, vários, sobre Lucas Evangelista, Lucas da Feira, já vivia na

Roda-Viva tocando no rádio

Durante a pandemia ouvia muito a programação musical das emissoras de rádio. As noites eram estranhas. Sobretudo nos primeiros meses do isolamento social, as notícias alarmantes sobre mortes se avolumando. O rádio ligado, à noite, afastava um pouco as apreensões, os medos, a própria solidão, pitoresca, que não era individual, mas coletiva. Foi quando numa

O canto precoce do sabiá

Foi no domingo de manhã. Depois de longos meses de silêncio, ouvi o trinado de um sabiá. O sol era caricioso e o céu, muito azul, já tinha um quê de primavera, até de verão. Ouvi-lo, então, tornou o momento na manhã muito mais especial. Atento, notei também o canto mais constante da casaca-de-couro e

Sal e Salinas

Chico Magro tem um olho cego, usa óculos escuros, lentes pretas, uma mais clara, no olho são, vê pouco, só o vulto. Encandeia, traz visões, molduras de luzes, encorpa a voz. Mas ouve tudo, é um danado: conhece a passada e murmúrio de quem vem à distância, lá em Areias Alvas, e ele mora já

O que se come no centro da Feira

Pastel, coxinha, banana real, esfiha, quibe, enroladinho, croquete. No mais, quase sempre muita massa. Pão com recheio de carne, pão com recheio de frango, pão com recheio de queijo e presunto, pão com recreio de linguiça calabresa, pão com recheio de frango com catupiry. Fatias de pizza, há também fatias de pizza: muçarela, quatro queijos,

A casa do escravagista

As enormes paredes são o que resta da construção original. Era a casa do homem de negócios (inclusive de escravos) Pedreira de Cerqueira que a vendeu ao Império, na visita a Feira do Imperador Dom Pedro de Alcântara, para implantação do Hospital da Santa Casa de Misericórdia. O que foi feito. Hoje está no patrimônio

Repentista cantador-de-viola

Na Feira, as cantorias-de-viola tiveram um auge. João Crispim, esse aí pintado por Vivaldo Lima em estilo neo-fovista na coluna do Feiraguay, é um cantador-de-viola (não é apenas “violeiro”, que, isolado, pode ter outros significados, assim como não é cordelista, não confundir ). Foi ele que “segurou o pancão” de um festival que durou quase
A heroína do 2 de Julho, a baiana de Feira de Santana, chamava-se Maria Quitéria de Jesus. Mas não é diretamente por causa dela, embora talvez alguns sejam seus descendentes, que 40 candidatos e candidatas a vereador este ano na Feira, dos 410 registrados, carreguem o mesmo sobrenome da soldada nascida em São José das
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