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Mwanene

André Pomponet

Antonio Rosevaldo

Jolivaldo Freitas

Laila Geovana Beirão

Daniel Rego

País do futuro hoje é sem futuro

– Ninguém discute mais o futuro, abandonou-se de vez o planejamento. O país do futuro do passado não tem mais futuro, só presente… O desabafo oportuno é de um amigo que labuta com planejamento, com o debate sobre o desenvolvimento. Concordei, de imediato, com a avaliação. Depois fiquei matutando o porquê desta situação. Julgo que
Pouco antes das eleições de 2020 parte da Feira de Santana recebeu um “banho de asfalto”. Vias que não sofriam qualquer intervenção havia tempos foram tomadas pelo barulho de máquinas, pelos gritos e agitação dos trabalhadores, pelo cheiro marcante do betume. Tornaram-se, enfim, transitáveis, cessando os tormentos que afligiam os motoristas. Sobretudo de quem circula

A Guerra das Mamonas

Quando Bode veio do mato afivelando o cinto, já foi aos berros: – Quem é o ladrão que está mexendo nas minhas mamonas? Biziu respondeu na tampa: – Mamona, é? E isso aqui? E isso aqui? É só mamona, é? – E ia despejando a capanga e separando as pedras. – As pedras eram pra

No velório de Vavá Eletricista

Já era madrugada naquele julho de 1987, quando o vice-prefeito José Ferreira Pinto chegou ao velório de Osvaldo Souza Santos. O conhecido “Vavá eletricista”, dedicado servidor municipal já aposentado, morava na Rua Arivaldo Carvalho, bairro Sobradinho. Zé Pinto saudou todos em voz alta, em seguida silenciou por alguns minutos junto ao caixão. Ao notar que

Ninguém aguenta criança em casa

Não fosse a nova instituição do home office seria pior. Imagine os meninos em casa e os pais trabalhando nos escritórios ou repartições: cabeça quente, nervos à flor da pele, o psicoterapeuta ocupado e pais e mães implorando para que as babás se mantivessem firmes e fortes com medo de que saindo e voltando levassem

O bimestre mais letal da pandemia em Feira

Em abril, o número de mortes – suspeitas ou confirmadas – pela Covid-19 caiu um pouco em relação ao mês de março na Feira de Santana. Foram 94 novos registros, contra 111 no mês anterior. Os números são do Centro de Informações de Registros Civil – CRC Nacional e podem ser conferidos no endereço eletrônico
Foi numa noite chuvosa no começo da segunda quinzena de abril. A tempestade tinha caído rija, mas cedera, numa trégua curta. O céu era um teto baixo de nuvens sanguíneas. Cauteloso, o motorista avançou em meio à correnteza e o passageiro desembarcou. Depois, ele manobrou o automóvel branco e encostou por alguns instantes: aguardava, examinando

Que beco é esse?

Caiu no centro velho comercial da Feira de Santana você há de passar em algum beco. Do Mocó e da Energia são apenas os mais famosos, por serem talvez os mais antigos e próximos à Matriz, como chama-se em Feira a Catedral Metropolitana de Senhora Sant’Anna. O traçado da cidade irradiou-se dessa primeira igreja seguindo

Algarobas da praça Dois de Julho

O espinho furava pneus de bicicleta e atravessava chinelos em busca dos pés das crianças que brincavam nas ruas.Na esquina da Alberto Maranhão com a Francisco Ramalho, defronte à capela de São Vicente haviam cinco algarobas. Cresci sob a sombra das algarobas quando elas ainda não haviam se tornado o problema ambiental que hoje é
A atmosfera feirense amanheceu cinza mais uma vez. Abril talvez seja o mês em que essas alternâncias climáticas costumem ser mais constantes. Lembro de duas ou três manhãs radiosas no começo do mês, de céu azul e luz puríssima. Depois, vieram as chuvas – caudalosas, castigando as fachadas fustigadas pelo vento – e houve espaço
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