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Mwanene

André Pomponet

Antonio Rosevaldo

Jolivaldo Freitas

Laila Geovana Beirão

Daniel Rego

O canto da casaca-de-couro

Levei um tempo para descobrir o nome da ave cujo canto tanto me encantava da janela de casa. No forçado exílio doméstico da pandemia, ouvi com mais frequência seus trinados e, depois de alguma pesquisa na internet – meus conhecimentos ornitológicos são bem elementares, só arrisco aquele básico da infância urbana – descobri que se
É mais que conhecido (será mesmo?) o fato de que faltam testes para a Covid-19 na Secretaria de Saúde de Feira de Santana. Ah, “isso a Globo [local!] não mostra”. Uma vez apresentando, você, paciente que não se realiza enquanto tal, um quadro de sintomas leves, experimente buscar o serviço de atenção à Covid-19 do
“2 DE JUNHO Amanheceu fazendo frio. Acendi o fogo e mandei o João ir comprar pão e café. O pão, o Chico do Mercadinho cortou um pedaço. Eu chinguei o Chico de ordinário, cachorro (…) O senhor Manuel apareceu dizendo que quer casar-se comigo. Mas eu não quero porque já estou na maturidade. E depois,
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A primeira lição sobre a democracia

Nunca esqueci a forma como fui apresentado ao que é uma ditadura. Era por volta de 1981, no máximo 1982. Menino, eu aprendia a desenhar usando caneta esferográfica e papel pardo, de embrulhar pão. Foi na rua da Palma, lá no Sobradinho. Meu pai desenhava uns cavalos que me encantavam, com detalhes da crina e
O que escrever quando o tema te atravessa a alma? O que escrever quando o assunto te violenta? O que escrever? Poderia escrever sobre a tristeza que sinto quando vejo uma pessoa ser maltratada, violentada e morta por causa da cor da pele, mas é preciso falar da necessidade de reação. Nós, povo negro, não
Todo dia o Covid-19 está matando alguém em Feira de Santana. É a nova realidade que começou a se impor desde o começo da semana. O boletim, até ontem (29), indicou 12 mortos e 531 infectados no total. Só ontem foram mais 35 casos e dois mortos. Nas últimas semanas houve uma inflexão assustadora: o
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O mês de abril foi catastrófico para o mercado de trabalho na Feira de Santana. Aliás, não só por aqui: o país e boa parte do planeta penam sob os efeitos da pandemia do novo coronavírus. No saldo, foram extintos exatos 2.230 postos formais de trabalho no município. As assombrosas 3.376 demissões foram só parcialmente
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A gripe espanhola na Feira há 100 anos

Pouco mais de cem anos depois de a Feira de Santana ter enfrentado a temível epidemia de gripe espanhola – que contaminou 500 milhões e matou 50 milhões de pessoas mundo afora, logo após a Primeira Guerra Mundial –, o município – e o planeta – se veem às voltas com a pandemia do novo

No Brasil, a vida não vale nada

Antigamente uma parte dos brasileiros cultivava a ilusão de que a vida das pessoas chamadas “de bem” – na média, a classe média branca – tinha importância. A banalização da morte – sobretudo aquela promovida pelo Estado, por meio de suas polícias – alcançava apenas a estigmatizada bandidagem e aqueles infelizes que, por azar, são

O paradoxo nacionalista em tempos de pandemia

Replico, abaixo, um excerto do texto originalmente publicado no terceiro número de Petrel – Boletim de Conjuntura há cerca de uma semana. Tempos excepcionais, como o que vivemos, tornam mais explícitas as contradições às quais nos acostumamos apenas por virtude de sua persistência. A mais recente fase da modernidade tardia, desde a queda do socialismo
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