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Daniel Rego

A arte salva

Este painel de Juraci Dórea está em uma praça de alimentação hoje permanentemente vazia em um shopping cheio de lojas de empréstimos na rua Conselheiro Franco, no centro antigo da Feira. É uma obra de arte impactante. Lembro exatamente o dia que a vi pela primeira vez. O ano era 1996 e o publicitário Roque
Espalhado por bloqueios rodovias Brasil afora, um magote de lunáticos bolsonaristas tenta espalhar o caos para insuflar um delirante golpe de estado. Tudo indica, porém, que a manobra – mais uma! – está fadada ao fracasso. Talvez por isto o veterano bolsonarista que encontrei no centro da Feira de Santana esteja alquebrado, desanimado, murcho. O

Anna e Adelia

A lápide de  Anna Teixeira de Sant’Anna está na primeira avenida à direita de quem entra no Cemitério Piedade. Encostada ao muro. O Cemitério Piedade foi construído pela filantrópica Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana. No início do século passado já existia. Nos relata o saudoso  memorialista feirense Antonio de Lajedinho:  “A largura

De volta à vida

Num texto recente registrei a alegria de voltar à vida andando pela orla da Barra, em Salvador, com o arrefecimento da pandemia. Tudo assume coloração nova e antigas sensações retornam, despertando agradáveis sentimentos. Pois, desde o domingo, essas sensações se avolumaram, arrebatando-me num turbilhão. Nem preciso mencionar que a derrota de Jair Bolsonaro – isso

A Marechal dividida

Esse é o Muro da Marechal. Do lado direito dos blocos de concreto, o G.Barbosa. Essa rua em frente é a Comendador Targino… do lado esquerdo, a ‘Maré’ vai desaguar na Getúlio Vargas, a avenida vertebral do esqueleto urbano da Feira. Lá está o Mercado, o Map de todos nós, inteiro desde 1915. Mas essa

Empate técnico

Jovem repórter, cheguei a Nazaré para fazer matéria sobre a situação do município, que acabava de sofrer forte enchente. Chegamos a José Nagib, dono de farmácia, arqui-adversário do prefeito Isaac Peixoto: — Amigo, como faço para falar com o prefeito? — Que horas são? — Dez horas (da manhã). — Impossível, meu caro. A esta
Quando foi a última vez que uma Filarmônica da cidade, a 25 de Março, por exemplo, que está viva e acontecendo sob a batuta do maestro Antônio das Neves, quando uma filarmônica subiu nesse coreto e executou  dobrados de Estevam Moura? E Tonho Dionorina, decano do reggae baiano, violonista clássico, alguma vez se apresentou nesse

Primeiro Conto Ébrio

– Nós somos irmãos, porra! IRMÃOS! Há quantos anos a gente se conhece? Hein, Paulinho? Há quantos anos a gente se conhece? FALA AÍ, FALA AÍ! PORRA! E apertava, efusivo, a mão do interlocutor. Os dois ébrios: a fala mole, trôpega, os gestos trêmulos, os olhos congestionados. Ao pé da mesa, garrafas vazias de cerveja.

Por falar em Micareta…

Quando assumiu o cargo de prefeito de Feira de Santana, José Raimundo de Azevedo, o professor Zé Raimundo teve a convicção de que faria um governo diFEIrenciado (como escreve Uyatã Raira)  e a primeira coisa que fez, em comum acordo com a Secretaria de Comunicação, foi reduzir drásticamente as verbas com a publicidade sobre os

O Salto

Quando chegou ao alto do monte, sobre as pedras, resfolegava. Uma cabra berrava, diminuta, num capinzal verdejante no sopé do monte, na periferia de Itaberaba. Alguns sujeitos corriam atrás de uma bola de couro, num campo de barro, dezenas de metros abaixo. Um caminhão engendrava manobras difíceis na estrada estreita, barrenta, lá embaixo. Mais distantes,
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