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Colunistas

Mwanene

André Pomponet

Antonio Rosevaldo

Jolivaldo Freitas

Laila Geovana Beirão

Daniel Rego

Coisas sem noção que vivi em São Paulo

Da série: coisas sem noção que vivi em SP por ser nordestina: 1) Na faculdade, um colega disse que demorou a querer contato comigo por causa do meu sotaque. Quando me ouvia, ele dizia lembrar de uma vizinha “nordestina daquelas bem barraqueiras, sabe?”. – Não, não sei. 2) Numa mesa de bar numa tarde de
“Um contemporâneo queixou-se de que as ruas de Salvador ‘se acham atulhadas de negras vendedeiras […] que impedem o uso público aos moradores’”. Não, a frase não é recente. Aplicou-se à Salvador da década de 1830, quando as ruas da Cidade da Bahia povoavam-se com uma multidão de vendedoras que iam de porta em porta

Meia-lua inteira no céu da Feira

É noite de domingo e bem que eu pretendia escrever sobre a melancolia da noite de domingo. Mas fui à janela e, lá, vi uma perfeita meia-lua no silencioso céu feirense. A visão dissipou essa sensação, que vem à tona mesmo durante a pandemia. “Meia-lua inteira”, lembrei, então, da canção alegre de Caetano Veloso. Em

Saudades do Colégio Diocesano

Por esses corredores do Diocesano passei 10 anos da minha vida de estudante. Do pré primário de Dona Zênia (as ‘tias’ e as ‘prós’ vieram depois…) à quarta série do ginásio com aulas de padre Alcyr, dona Mundinha…numa sala de um corredor que não era esse da foto clicada no já distante 2013. O Colégio

O sombrio outono dos brasileiros

Amanhã acaba o verão. Mais precisamente às 6h38, conforme indica consulta que fiz a um desses sites de previsão do tempo. Passei parte da estação ouvindo, à tarde, um sabiá magistral que se apresentava quando o crepúsculo começava a tingir o céu. Depois dele, vinham as cigarras, quando as cores do dia já tinham esmorecido

O consumidor e a máscara

Fui a uma loja de peças hoje, às 8:20h, em frente da Rodoviária de Feira. Dois vendedores estavam sentados atrás do balcão com as máscaras no pescoço. Assim que eu entrei um levantou sem a máscara na cara. À distância sinalizei para ele botar a máscara. Ele recuou um metro, sem a máscara e perguntou:

Feira alcança tristes marcas com a Covid-19

Vem se tornando comum ouvir as sirenes das ambulâncias nos finais de tarde na Feira de Santana. Quando a noite cai e o silêncio do toque de recolher prevalece – é um silêncio tenso, carregado de maus presságios – as sirenes tornam-se perfeitamente audíveis mesmo à distância. Se passam pelas cercanias, por breves instantes tingem

A esperança de chuva no dia de São José

A previsão do tempo no celular indica chuva na Feira de Santana na sexta-feira (19). Sei que estas previsões costumam enganar, mas é bom que chova na sexta-feira. Afinal, é o dia consagrado a São José no catolicismo. E, segundo a secular sabedoria sertaneja, quando chove nesta data é sinal de inverno bom, com safra

Sobre os nefastos horários de pico

Tem umas coisas hoje em dia que precisam ser modificadas em cidades e uma delas são os horários de picos. Quase todo mundo começa a trabalhar oito horas da manhã e termina às seis horas da tarde e isto faz que antes das oito e depois das dezoito haja concentrações de movimentações enormes de pessoas

Dona Raimunda, o bolsonavírus e outros vírus

“Meu filho!!!…”. Quando dona Raimunda puxa o ar, enche o peito de tal forma que os seios fartos sobem como se fossem vela-balão em veleiro peado ventos alísios na Baía de Todos os Santos, pode se preocupar que lá vem bomba e eu da varanda ao lado da sua casa me preparei para o pior
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