Para que se faça poesia, Para que se escreva uma única linha, É necessário, essencial, imprescindível, Deitar-se. Deitado, sobre o mundo que crio com as palavras, Olho para cima. O teto não está mais lá. Olho, na verdade, para o céu. Ah, entendi! São sempre as estrelas. “Ora, direis, ouvir estrelas?” Não. Converso com elas.