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André Pomponet
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Afetos positivos e cuidado

Fui convidada para participar da Semana de Integração dos Estudantes de Filosofia – Siefil 2022.2, da Universidade Estadual de Feira Santana (UEFS). O tema geral do evento foi “Em ato filosofia, em potência cuidado! ” Que buscou promover ao longo da semana do evento uma discussão sobre afetos e homenagem ao nosso amigo falecido Ramon

Ói, tu me deixe, viu!

Deus não se serve disso. Conheci uma Senhora na primeira escola onde trabalhei, era muito boa de papo e mais ainda de olho. Sempre que ela achava alguma coisa absurda, errada, suja, pecaminosa, estranha e bote aí mais uma longa lista de adjetivos, ela balançava a cabeça e dizia: – Não, não, não, Deus não
Quando era criança, costumava acompanhar familiares – meu pai, minhas irmãs – até as seções eleitorais em que votavam. Para menino, aquilo era uma diversão e tanto: a agitação dos cabos eleitorais com suas camisetas, bandeiras e adesivos, o incessante ir-e-vir dos eleitores, as filas extensas à frente das salas, os santinhos voando, acumulando-se nas
Aumentou o número de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil aqui na Feira de Santana, o sucedâneo do Bolsa Família, rebatizado às vésperas das eleições presidenciais para alavancar a candidatura de Jair Bolsonaro, o “mito”. Chegou a exatas 68.063 famílias beneficiárias em agosto. No mês anterior eram 61.732. O valor médio do benefício também subiu: passou

Quentinhas de Dona Ângela

“Olha a quentinha, o tempero é bom e o preço é melhor”, esse grito ecoa das segundas aos sábados, no Centro Comercial de Feira de Santana. É a dona Ângela Maria Barbosa, 54 anos, que há anos vende comidas para os ambulantes do local. Ela mora no bairro do Sobradinho e diz que essa atividade

Prosa vadia sobre a geração beat

Lembro bem que foi em fevereiro de 2020. Não sei exatamente por quê, mas planejava ler Jack Kerouac, ícone da geração beat nos Estados Unidos. Era uma dessas ideias fixas que surgem do nada. O fato é que numa tarde de domingo – sempre as tardes de domingo – enquanto aguardava o embarque na Rodoviária

Memórias e ruínas urbanas

Habitualmente às sextas-feiras o advogado Raimundo Mendes, o delegado Jurandir Fernandes, Jorge da Xerox, eventualmente Edmilson Godeiro, e outros, bebericavam a cerveja gelada celebrando a chegada do  fim-de-semana (não existia o sextou!) Depois comiam a rabada em Milton lá na Santa Mônica e iam para casa que balada também não estava na gíria. Jorge era

Ladrões de batata-doce na casa de farinha

Depois das brincadeiras da noite, a meninada, em grande algazarra, ia tomar banho no Velho Chico. Tinha dia que o caminho de volta era desviado para as casas de farinha de Lerina ou de Zé Quelé. O forno aceso era sinal de que alguém estava em farinhada. Saíamos do rio diretamente para o pé do

Utopias bananeiras em Teolândia

Numa viagem recente passei por Teolândia, cidade miúda que fica ali no Vale do Jiquiriçá, a pouco mais de 200 quilômetros da Feira de Santana. Lá, residem cerca de 15 mil pessoas, segundo dados do – defasadíssimo – Censo de 2010. A fruticultura é uma das vocações econômicas daquela região. Quem viaja pela BR 101

Duas Marechais e outras amenidades

Como pedestre acho legal a Marechal interditada. Nada contra. É um passeio agradável ir do Map até a filial do Galego da Cocada ou estender a caminhada pelo beco da Energia para dois dedos de prosa com Cláudia geralmente sobre a escultura em homenagem a Márcio Punk. Quando encomprido pela Matriz, tomo o cafezinho em
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