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Mwanene

André Pomponet

Antonio Rosevaldo

Jolivaldo Freitas

Laila Geovana Beirão

Daniel Rego

E as propostas para Feira, candidatos?

As eleições 2020 acontecerão em novembro. Primeiro e segundo turnos ocorrerão, respectivamente, nos dias 15 e 29 daquele mês. A emenda constitucional que retardou a data do pleito também empurrou para adiante os prazos. As convenções partidárias, por exemplo, estão previstas para agosto e setembro. Nelas definem-se os candidatos e, a partir de então, começa

Pachamama

Em agosto de 1988 vivi uma curta aventura infantil: visitei uma chácara nas cercanias da Feira de Santana. Foi numa inesquecível tarde de inverno. Chovia miúdo e nuvens brancas – de um tom encardido – se estendiam por todo o céu. Ventava frio naquela campina extensa ao norte da Princesa do Sertão. Um vizinho –
As eleições presidenciais na Polônia próximo domingo não são apenas sobre disputa política interna, mas sobre a opção civilizatória do Ocidente. O país é controlado desde 2015 pelo partido de extrema-direita Prawo i Sprawiedliwosc (PiS, Lei e Ordem, em português), que vem fazendo diversas reformas no judiciário e na constituição, esvaziando na prática os órgãos
Sempre vejo uns bêbados sob a sombra redonda de uma árvore numa esquina próxima. Aparecem no começo da manhã e sentam-se no meio-fio, resguardando-se do calor. Lá, espicham as pernas e o olhar para a rua deserta e poeirenta. Com o sol a pino, desaparecem, para ressurgir na manhã seguinte. As persistentes garoas de junho
– Vamos torcer para isso acabar logo. Não vejo a hora de poder trabalhar sem máscara. Esse troço incomoda, sufoca. Mas tem que se proteger, fazer o quê? Trajando farda azul, o cidadão media o consumo de energia elétrica e imprimia recibos. Ele trabalha de porta em porta, para a empresa concessionária do serviço. A

Kitut, o imortal das ruas da Feira

A notícia escapuliu pelos zaps ontem: Kitut morreu! Quem acredita no que vê e ouve espalhou a notícia como farinha em ventania com essa certeza bolsonara que, convenhamos, sempre existiu por aqui pela Feira mesmo antes do pandemônio aparecer. – Morreu sim, morreu, uma amiga, amiga do amigo que tem um primo casado com uma
Sempre ouço, lá fora, o carro do ovo passando. Uma voz rascante anuncia 30 ovos por dez reais. Um alto-falante, daqueles de camelô de feira-livre, amplifica a voz. Às vezes, chego à janela para examinar o veículo. É um automóvel antigo – cuja pintura no teto está manchada –, abarrotado de placas de ovos. Imagino

Afinal, o que é a democracia?

No Brasil da pandemia, todos são a favor da democracia, exceto aqueles que não são. Pois hoje me arrisco a comentar um dos conceitos mais difíceis do vocabulário político moderno, correndo o risco de incorrer em imprecisões ou mesmo de esbarrar na falta de um doutorado na evolução do conceito do grego koiné ao português
De repente nos tornamos especialistas em pandemia. É parecido com o que ocorre, por exemplo, em copa do mundo, onde há técnicos de futebol em cada esquina. Há os que analisam os números de infectados, mortos, hospitalizados,  as taxas de transmissão, os níveis de isolamento, como verdadeiros estatísticos. Outros, se especializaram na extensa farmacopeia, receitando

A crônica da farinha de mandioca

Pão-de-pobre. Esse é apenas um dos nomes – e o mais pejorativo – da prosaica farinha de mandioca. Durante séculos ela foi a base da alimentação no Brasil Setentrional. Desde a década de 1970 o consumo vem em declínio. E, a partir do começo do século, a substituição por outros produtos se acentuou na dieta
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